Sempre que há levantes sociais, os poderosos tentam espalhar desconfiança e discórdia entre as pessoas que lutam. Os recentes levantes em resposta ao assassinato de George Floyd foram atingidos por uma onda contrária na forma de conspirações de agitadores infiltrados. Esses mitos fundamentalmente racistas ignoram o papel da militância negra através da história e fortificam a velha divisão “bom manifestante vs. mau manifestante” com uma nova roupagem de política identitária. Complicando ainda mais esse contexto está o fracasso de militantes brancos em navegar as complexas dinâmicas do luto e da raiva dentro das comunidades com quem querem demonstrar solidariedade.
Para preservar nosso poder coletivo devemos aprender a lutar juntas.