Enquanto as engrenagens da cooptação canalizam a energia popular para o apoio a uma lista altamente higienizada de políticos nos Estados Unidos, o povo do chamado Brasil lida com as conseqüências de uma eleição muito contestada. Apesar dos relatos generalizados de supressão de votos e assédio eleitoral, Jair Bolsonaro, o candidato da extrema-direita, perdeu por uma estreita margem para o centrista neoliberal Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula. Apoiadores de Bolsonaro estão tendo dificuldades em receber as notícias e têm tentado paralisar o país, mas têm enfrentado uma resistência feroz da classe trabalhadora brasileira, antifascistas e torcidas organizadas.
Enquanto isso, em Sainte Soline, na França, 7000 manifestantes retiraram a polícia da terra destinada a se tornar uma barragem para monoculturas de milho, enquanto muitas pessoas permaneceram para continuar a defender a terra.
E por último, na Itália, o prisioneiro anarquista Alfredo Cospito lançou uma greve de fome para protestar contra sua detenção por tempo indeterminado. Compas na Itália estão pedindo ações de solidariedade.